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| Estudante Cecília Mariana do Colégio Tiradentes de BD |
A estudante do segundo ano do Ensino Médio do Colégio Tiradentes de Bom Despacho, Cecília Mariana Gontijo, enviou uma carta de reconhecimento das melhorias que o Hospital Santa Casa tem realizado atualmente. A jovem de 17 anos enalteceu o empenho dos esforços da instituição em manter o atendimento à população.
No texto, a estudante destaca o trabalho da Associação dos Amigos da Santa Casa, entidade sem fins lucrativos, que faz um trabalho voluntário a frente da instituição e informa sobre as futuras instalações de melhorias que serão feitas no hospital.
Por fim, a estudante diz: “portanto, é evidente a necessidade de que todos reconheçam e valorizem o trabalho do grupo de voluntários que, mesmo diante de tantas adversidades, se dedicam, sempre de forma coesa e cooperativa, para que medidas que visem o bem-estar social sejam tomadas o mais rápido possível. Agradeço imensamente por ter tido a chance de visitar esse ambiente de suma importância para a manutenção da saúde da sociedade”.
Veja a Carta da Estudante:
Sou uma jovem bom-despachense, de 17 anos, estudante do segundo ano no Colégio Tiradentes. Nos últimos dias, tive a honra de ser convidada a conhecer um pouco da história e das obras que estão em andamento no lugar em que nasci: a Santa Casa de Bom Despacho. Desse modo, descobri que, durante o século XX- mais especificamente no ano de 1903 -, a voluntária Irmã Albuquerque, ao ver as necessidades da população, decidiu fundar uma organização que amparasse, na medida do possível, o estado de saúde da comunidade local. Essa função de auxílio continua na contemporaneidade por meio da Santa Casa que, originalmente, possui como objetivo único a garantia da qualidade de vida através da disponibilização do melhor atendimento de saúde possível. Tal tutela é feita, primeiramente, pelo trabalho voluntário (como o da Associação dos Amigos da Santa Casa), sendo seguida pelo trabalho da administração profissional, além dos grupos formados por médicos, enfermeiros, auxiliares de limpeza, dentre tantos outros.
Uma evidência dos esforços feitos pela Associação–que não possui fins lucrativos- foi a retomada da área ambulatorial que, após passar por reformas que contaram com a instalação de ares-condicionados, cadeiras para os pacientes, trocas de piso e pinturas novas, voltou à ativa em outubro de 2021. Outras áreas muito importantes, que em breve estarão disponíveis para o uso, são as novas alas de operação, de modo que os pacientes operados, ao invés de ficarem em corredores que não possuem uma logística apropriada, terão acesso a ambientes espaçosos e confortáveis, sendo todos ventilados para que os equipamentos inéditos (que possuem uma alta complexidade) possam ser mantidos de maneira satisfatória. Ademais, os médicos e enfermeiros, que atualmente não possuem um local adequado para que possam fazer suas refeições, serão agraciados com um ambiente exclusivo no qual possam efetuar tais ações, de forma que sejam, merecidamente reconhecidos e recompensados pelos seus esforços.
Além disso, conheci também a ala do Centro de Terapia Intensiva (CTI) que , por meio do recebimento de verbas estaduais, federais e municipais, está sendo revigorada na atualidade, ao passo que já houve a instalação de 10 novos leitos e outras estruturas estão sendo inseridas. Já o gerador, além de ter sido trocado por um modelo atual, foi transposto para a região mais externa com o objetivo de não incomodar os pacientes.
Como forma de aprimorar o acesso do corpo social ao sistema de saúde, programações futuras são o que não faltam. Dessa maneira, a compra dos lotes feita pela Associação voluntária tem a finalidade de iniciar, nos cerca de 1240 metros quadrados adquiridos, a construção do novo Complexo Hospitalar que, como me foi dito por um dos associados, contará com cinco andares pautados por um planejamento estratégico e tecnológico. Contudo, pude constatar que medidas como as mencionadas acima somente se tornam possíveis com a participação e com o apoio da sociedade, seja por meio da Associação Amigos da Santa Casa, seja por meio da contribuição ao Carnê Amigos da Santa Casa ou por meio do Troco Solidário. Logo, é através de atos voluntários (como os da Irmã Albuquerque) e na crença do trabalho feito pelos profissionais que esse centro de saúde vêm dando assistência à população durante décadas, sempre de portas abertas aos que necessitarem.
Portanto, é evidente a necessidade de que todos reconheçam e valorizem o trabalho do grupo de voluntários que, mesmo diante de tantas adversidades, se dedicam, sempre de forma coesa e cooperativa, para que medidas que visem o bem-estar social sejam tomadas o mais rápido possível. Agradeço imensamente por ter tido a chance de visitar esse ambiente de suma importância para a manutenção da saúde da sociedade.
“Toda força será fraca, se não houver união”-Jean Fontaine.
Cecília Mariana Gontijo
Aluna do Colégio Tiradentes de BD
