Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, em oito de março, um tema relacionado às mulheres entra em destaque: endometriose. A campanha Março Amarelo é realizada para conscientizar a população sobre a necessidade de realizar exames preventivos que facilitam a identificação da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, a endometriose atinge uma em cada dez mulheres no Brasil. A professora Dayane Teixeira, Fisioterapeuta pélvica, especialista em Saúde da Mulher da Una Divinópolis – Integrante do Ecossistema Ânima, explica que a endometriose é definida como uma doença inflamatória crônica. “Atualmente a teoria mais aceita para se explicar a causa é de que células semelhantes ao endométrio - tecido que reveste a parte de dentro do útero - são capazes de se implantar fora da cavidade do útero e responder à estímulos de estrogênio causando inflamação, cicatrizes e aderências na cavidade abdominal e pélvica”, explica.
Os fatores de risco incluem, por exemplo, baixo peso ao nascer, menstruação precoce, ciclos menstruais curtos, aumento do fluxo menstrual, baixo índice de massa corporal e mulheres sem histórico de partos. Os sintomas da endometriose podem variar e mudar com o tempo, mas alguns sintomas são bem definidos até o momento: fluxo menstrual aumentado, cólica menstrual incapacitante, dor pélvica, dor durante a relação sexual, infertilidade, sangue nas fezes, falta de ar, dor ao evacuar ou urinar, dor no peito ou ombros, distensão abdominal, dor lombar e fadiga. A maioria das pacientes relata que os sintomas começaram na adolescência. “O diagnóstico é feito por meio dos sintomas e com exames complementares como ultrassom transvaginal avançado, ressonância magnética e, em último caso, videolaparoscopia”.
O tratamento pode ser com terapia hormonal que suprimem a ovulação e a menstruação e/ou tratamento cirúrgico para a retirada de focos de endometriose em outros locais ou órgãos. Em alguns casos, a recomendação é de uma abordagem multidisciplinar com fisioterapia pélvica, intervenções psicológicas e acompanhamento nutricional. “Ter hábitos saudáveis contribuem de forma direta para a melhora na qualidade de vida. Por isso é importante praticar atividades físicas, ter uma alimentação equilibrada e principalmente ter autoconhecimento sobre o corpo”, orienta.
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Com mais de 60 anos de tradição em ensino superior, o Centro Universitário Una, que integra o Ecossistema Ânima - maior e mais inovador ecossistema de qualidade de ensino do Brasil, oferece mais de 130 opções de cursos de graduação. Foi destaque na edição 2022 do Guia da Faculdade, iniciativa da Quero Educação com o jornal ‘O Estado de São Paulo’, com diversos cursos estrelados em 4 e 5 estrelas. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão, acessibilidade e empregabilidade, além de infraestrutura e laboratórios de ponta, corpo docente altamente qualificado e projeto acadêmico diferenciado com uso de metodologias ativas de ensino. A Una também contribui para democratização do Ensino Superior ao disponibilizar uma oferta de cursos digitais com diversos polos de educação.
Assessoria de Imprensa Una Centro Oeste
